Morro do que há no mundo:
do que vi, do que ouvi.
Morro do que vivi.
Morro comigo, apenas:
com lembranças amadas,
porém desesperadas.
Morro cheia de assombro
por não sentir em mim
nem princípio nem fim.
Morro: e a circunferência
fica, em redor, fechada.
Dentro sou tudo e nada.
*Cecília Meireles*
2 comentários:
Não queremos que morras!
A menos que seja alegoria.
A sensibilidade do teu blog faz muita falata.
Que ser dramático é vc... Não morras! Não morras! Rs
Adorei a foto da flatulência, muito original... Rs
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