Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mão
se partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhoso espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
*Mário Quintana*
2 comentários:
Muito bonito este poema, como todos, aliás, de Mário Quintana.
Estela (sua amiga do multi)
parabens muito bonito seu blog quem sabe eu volte a usar o meu :) bjo
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